domingo, 15 de abril de 2012


Antônio Ermírio de Moraes

                                         



Empresário paulista. Líder do Grupo Votorantim, um dos maiores conglomerados privados do país, com mais de 50 empresas no Brasil e no exterior atuando em diversas áreas como extração mineral, cimento, celulose e papel, agroindústria, finanças e energia. Antônio Ermírio de Moraes (4/6/1928) nasce na cidade de São Paulo, filho de pernambucanos. Em 1945, parte para os Estados Unidos para estudar engenharia de minas na Colorado School of Mines. De volta ao Brasil, quatro anos depois, começa a trabalhar nas empresas da família. Assume, com o irmão José, em 1962, o comando do Grupo Votorantim, substituindo o pai, José Ermírio de Moraes, que se elege senador por Pernambuco. É apontado em 1984 pela revista norte-americana Forbes como um dos homens mais ricos do mundo, dono de uma fortuna de 1,5 bilhão de dólares. Seu grupo faturou em 2003 R$ 14,9 bilhões com negócios nas áreas de mineração, metalurgia, cimento, entre outras. Em 1986 entra para a política ao candidatar-se ao governo de São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mas perde as eleições para Orestes Quércia. Decepcionado, leva suas idéias para o teatro. Durante dez anos escreve Brasil S.A., que estréia em 1996, em que conta as agruras de um empresário derrotado pela ganância e corrupção de banqueiros e políticos. Em 1999, entra em cartaz sua segunda obra, SOS Brasil, uma crítica aos serviços públicos de saúde, baseada nos 29 anos em que atua no conselho do Hospital Beneficência Portuguesa. Prepara uma terceira peça, desta vez sobre o sistema educacional brasileiro. Com a trilogia, pretende falar das que considera ser as três grandes questões do Brasil: honestidade, e saúde, "nesta ordem", afirma. É casado e pai de nove filhos. Mantém a imagem de homem de hábitos simples, que dispensa segurança e chofer, gosta de caminhar a pé pelo centro de São Paulo e dá expediente de 10 horas diárias.



Trajetória



Presidente e membro do conselho de administração do Grupo Votorantim, Antônio Ermírio comanda o grupo criado pelo seu pai, o senador pernambucano José Ermírio de Morais, que comprou as ações de uma empresa de tecelagem localizada no bairro Votorantim em Sorocaba, São Paulo, que pertencia ao seu sogro, avô de Antônio Ermírio, o imigrante português António Pereira Inácio, e diversificou o negócio.[1]

O Grupo Votorantim, com mais de 60 mil funcionários[3], atua nas áreas de cimento, celulose, papel, alumínio, zinco, níquel, aços longos, filmes de polipropileno biorientado, especialidades químicas e suco de laranja. O grupo atua também com um Banco que faz parte do conglomerado, mas Ermírio costuma brincar que a instituição só foi criada "para não pagar os juros cobrados pelo mercado e estabelecidos pelo Banco Central", o Banco Votorantim e a BV Financeira, que atua no ramo de crédito, e hoje já ocupa o terceiro lugar no ranking de financiamentos, disputando o mercado com bancos e financeiras de capital estrangeiro ou com maior tempo de mercado, em dez anos passou de promessa a líder de mercado, recebendo por três anos consecutivos o prêmio da Revista Exame, como a melhor financeira do país.

O empresário expandiu o grupo em uma multinacional, com a aquisição de uma fábrica de cimento no Canadá. Este segmento da economia merece suas atenções em 100% do tempo administrando-o diariamente na Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que ainda está sob o comando direto.

Ao mesmo tempo que lida com matérias-primas, Ermírio deu o aval para a criação da Votorantim Ventures, a caçula das empresas do grupo criada há quase quatro anos. A Ventures é um fundo de investimento com trezentos milhões de dólares para investir em áreas tão diversas como biotecnologia, bioinformática, distribuição de MRO, serviços de datacenter e de call center, comércio eletrônico e biodiversidade.

A fortuna pessoal do empresário é estimada em US$ 12,2 bi, o que o torna uma das pessoas mais ricas do mundo.

Ao lado do trabalho industrial, Antônio Ermírio desenvolve uma intensa atividade no campo da saúde, em especial, no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo do qual é Presidente. A instituição mantém cerca de 60% dos seus serviços à disposição dos pacientes carentes e conveniados com o Sistema Único de Saúde - SUS.Durante toda a sua carreira de trabalho, Antônio Ermírio participou ativamente dos principais movimentos de desenvolvimento e democratização do Brasil, com um engajamento direto e pessoal em inúmeras campanhas voltadas para a geração de emprego e melhoria da educação e da saúde do povo brasileiro.

Antônio Ermírio de Moraes tem uma atividade de escritor de artigos que são publicados em jornais e revistas de âmbito nacional. Seu hobby é o teatro. Escreveu e produziu três peças teatrais, focalizando problemas brasileiros, que foram representadas em várias cidades do Brasil e fazem parte deste "site": Brasil S.A., SOS Brasil e Acorda Brasil. É membro da Academia Paulista de Letras.

Pela intensa atividade social e pela trajetória empresarial ascendente, o empresário é um ícone da classe empresarial industrial[7]. O currículo exibe ainda o Prêmio Eminente Engenheiro do Ano, mérito reconhecido em 1979.

Seu filho Carlos Ermírio de Moraes faleceu no dia 18 de agosto de 2011 após lutar durante 4 anos contra o câncer.
























terça-feira, 13 de março de 2012


Relatório do filme o Diabo veste Prada



 Pontos de vistas administrativos do filme ”O Diabo veste Prada”

  Este filme mostra a organização e a hierarquia dentro de uma revista de modas muito conceituada, que possui grande influência de mercado e tem como meta manter a revista como uma das mais lidas do mundo.

  A revista é administrada com mãos de ferro por uma autoritária presidente chamada Viola que humilha, e exigem muito de seus funcionários referente a prazos, entregas, criatividade, disponibilidade, etc.. assim conseguindo ótimos resultados com sua maneira de comandar. Mas em contra partida, tem uma rotatividade de funcionários imensa na empresa que não suportam trabalhar com o autoritarismo da presidente.

 Em determinado momento do filme é descoberto que mesmo depois de anos de dedicação total e da sua boa administração, Viola vai ser trocada por uma pessoa muito mais jovem com mentalidade mais moderna para o gosto dos donos da revista. Sendo que durante toda a trajetória da vida da empresária ela se abdicou da vida própria para se doar completamente a sua função e com isso tornou-se uma pessoa solitária e amarga. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Bibliografia Warren Buffett

Bibliografia de Warren Buffett

§  O começo
Warren Buffett nascido em 1930 começou sua vida na pequena cidade de Omaha, nos Estados Unidos. Longe dos grandes centros urbanos (ele sempre preferiu assim), ele teve uma infância um pouco conturbada, de um lado tinha um bom  relacionamento com seu pai (que logo se tornaria senador do país) e do outro um péssimo relacionamento com sua mãe, ela lhe dava diversos sermões sem motivos, o que acabou o traumatizando para o resto da vida. Warren desde pequeno já tinha algumas manias estranhas, gostava de colecionar coisas como moedas, e tinha facilidade de memorizar números. A vontade de ganhar dinheiro começou  muito cedo. Ainda criança, comprava caixas de Coca Cola, contendo seis garrafas, pagando cinco centavos por garrafa e vendendo-as a seis centavos. Posteriormente desenvolveu outros métodos de auferir renda por si própria: foi entregador de jornais, montou uma rede de toca discos em barbearias, catava bolas de golfe em um clube de golfe e as vendia barato para a garotada.
Muitas foram as atividades que desenvolveu e aos 16 anos já era dono de uma pequena fortuna para um  jovem  naquela época.
Apesar de ser o segundo homem  mais rico da atualidade, permaneceu uma pessoa simples, vivendo na cidade onde nasceu. Omaha, e na mesma casa que comprou  pela primeira vez por US$35.000. O sucesso não lhe subiu à cabeça, permanecendo como um cidadão comum.
Decepcionado por não ser aceito em Harvard (para azar da Universidade, e não dele), acabou optando pela Universidade de Columbia, essa escolheu se deu pelo fator de que o seu maior ídolo do mundo dos investimentos, Ben Graham, lecionava lá. Buffet acabou se matriculando de ultima hora e ainda assim acabou sendo aceito. Não demorou muito para Buffet se aproximar de Ben Graham, o aluno excepcional chamava a atenção de todos por sua inteligência, conseguir um emprego no renomado escritório de Ben foi só uma questão de tempo, Warren de fato confirma que as maiores lições que aprendeu foi trabalhando com Ben Graham. Não demorou também para Warren começar a dar aulas de investimentos, o fato curioso é que, bastava ele mencionar o nome de alguma ação em suas aulas, que a sala toda corria para comprá-la.
Warren Buffett é, com certeza, o indivíduo mais famoso do planeta, quando se trata de falar sobre dinheiro e riqueza, na cidade de Omaha, estado de Nebraska, desde a infância revelou  especial dom de ganhar dinheiro. Muito provavelmente isto se deva à sua obsessão de se tornar um homem  rico. O que acabou ocorrendo. Hoje, com uma fortuna acumulada de mais de 30 bilhões de dólares, é considerado um dos dois mais ricos do mundo. Esta posição se alterna com outro bilionário Bill Gates.
Seu escritório é simples, não possui computador e suas análises são feitas à mão. Buffett tem pavor de quinquilharias eletrônicas.
Seu contato com o mundo dos investimentos se deu muito cedo; aos nove anos, costumava visitar o escritório de seu pai, um corretor de Bolsa, residente em Omaha.
Aos 10 anos, teve seu primeiro contato com o mercado de ações pois seu pai era um corretor da Bolsa, em Omaha. Encantou-se com o assunto e decidiu que iria trabalhar um dia neste mercado.
§  O preço da fama
Tão impressionante era sua fama nos investimentos que Buffet conseguiu uma autorização especial da SEC (Órgão Regulador dos Investimentos dos EUA) para que suas transações com ações fossem todas mantidas em sigilo, ninguém poderia ficar sabendo. A explicação era que, quando alguém sabia ou ouvia algum boato de que ele estava comprando algum  lote de ações, todos faziam o mesmo para copiá-lo, o que resultava em uma alta expressiva no preço das ações e o acabava prejudicando.
 A simples notícia de que Buffet comprara uma ação poderia, por si só, modificar seu preço, e fazer com que uma companhia fosse reavaliada em centenas de milhões de dólares. De modo similar é o que acontece com o nosso Eike Batista aqui no Brasil. Fato curioso é que houve uma empresa no qual Buffet resolveu "emprestar" o seu nome e comprar algumas ações da mesma para que alavancasse o seu valor no mercado, de modo que ele pudesse ganhar algum dinheiro na revenda das ações futuramente. O tiro quase saiu pela culatra quando a empresa se envolveu em um escândalo de fraude e Buffet quase teve toda a sua reputação arruinada (mesmo sem ter culpa nenhuma pelo fato).
 Warren prezava acima de tudo pelo mérito, não achava justo conceder fortunas aos seus filhos pelo simples fato de ser um bilionário, aliás, há historias de que seus filhos passaram certos apertos com as hipotecas de suas casas, algumas vezes não tinham o dinheiro para pagá-las. Conhecido por seu pão durismo, o livro conta uma divertida história de quando Kay Graham, sua melhor amiga, lhe pediu 10 centavos emprestados para dar um telefonema, ele então pegou a única moeda que tinha, de 25 centavos, e saiu correndo atrás de troco. Ele resume todas essas histórias contando que foi o esforço de guardar cada centavo a grande causa para que ele se tornasse rico logo aos 25 anos.
§  Críticas ao seu estilo
Warren nunca investiu um centavo sequer em nenhuma empresa de tecnologia e foi questionado por isso a sua vida toda, ele afirmava que não entendia do ramo de computadores, e que o conhecimento do negócio no mundo dos investimentos é um fator fundamental. Dizia que empresas de tecnologia surgem e desaparecem de uma hora pra outra, e esse não é o tipo de investimento que lhe agrada.
 Ele respondia as críticas explicando uma teoria que chamava de Placar Interno e Placar Externo. Para ele, o importante era saber que ELE estava fazendo a coisa certa, ele foi educado para ter um placar interno, o que os outros pensavam pouco tinha importância, quem se importa com o pensamento dos outros é porque se preocupa muito com seu placar externo. Uma analogia é feita da seguinte forma, você prefere ser considerado o melhor investidor do mundo quando na verdade sabe que não passa de um enganador, ou ser considerado o pior quando na verdade está escondendo uma fortuna?